Conrado Hübner Mendes é alvo de intolerância e desrespeito quando o Procurador Geral da República, Augusto Aras, formaliza uma representação perante a Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) pelo fato de ter ficado descontente com as críticas formuladas pelo professor em twitter e artigos publicados no jornal Folha de S. Paulo.
Pela primeira vez na História, um professor da USP pode vir a ser julgado pela instituição. A atitude do Procurador Geral da República é indubitavelmente incompatível com a lógica democrática.
As críticas que o Professor fez são veementes, porém compatíveis com o exercício da liberdade de expressão. Todos os agentes públicos estão sujeitos a críticas em relação às suas atitudes e aos atos próprios de suas funções.
O Procurador Geral da República, assim agindo, fragiliza o direito de crítica e a liberdade de expressão, o que se configura em tentativa de intimidação de críticos de autoridades públicas.
Defensor das liberdades e da democracia, o Grupo Prerrogativas coloca-se ao lado da liberdade acadêmica, rejeitando qualquer tipo de censura.
Grupo Prerrogativas, 20 de maio de 2021
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