Por Leila Kiyomura
Com o tema Povos Originários Pintados pelo Artista, o público assiste, neste sábado, a uma homenagem pelos seus 120 anos
A fantasia e a realidade da arte de Candido Portinari recebem uma homenagem da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp). A programação, coordenada pelo maestro Gil Jardim, tem como tema os povos originários que o artista tão bem retratou. E vai ser apresentada, no próximo sábado, dia 20, às 16 horas, no Anfiteatro Camargo Guarnieri, na Cidade Universitária, em São Paulo.
Sob a regência de Jardim, o solo vocal da cantora Marlui Miranda e a participação do Coral da USP (Coralusp) – regido por Tiago Pinheiro -, o concerto vai inspirar o público na comemoração dos 120 anos de Portinari. E acompanhar o cotidiano dos retirantes, os lavradores nos cafezais, a força das mulheres, a alegria das crianças brincando de roda e também a fé e a esperança dos brasileiros. Cenas de seus quadros ao som de Bach, de César Guerra-Peixe, que compôs um Tributo a Portinari, das Bachianas Brasileiras Número 9, de Heitor Villa-Lobos, e dos cantos dos povos indígenas.
“Logo na entrada, o público terá uma surpresa”, conta Gil Jardim. “Poderá visitar a Capela da Nonna, no Museu Casa de Portinari. É um passeio em realidade virtual observando as pinturas de São João Batista, São Pedro, Santa Luzia, A Sagrada Família… Esse trabalho de imersão foi feito por Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP. E a música de fundo é a chacona da Partita Número 2 em Ré Menor para violino solo, composta por Johann Sebastian Bach.”
Essa versão é de Joachim Raff. Mas, quando entrarem no anfiteatro, todos vão ouvir a mesma melodia interpretada pela Osusp.
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