Por Luís Nassif
Os HDs tinham o sistema Drousy, do Setor de Operações Estruturados da Odebrecht, desde 2019 sob suspeita de manipulação da parte da Lava Jato.
Um dos episódios mais nebulosos da Lava Jato foi a destruição de 7 HDs, de 8 TB cada, sob a alegação de que ocupavam muito espaço.
Na fotos, a imagem do HD sendo destruído, e o espaço ocupado pelos 7 HDs destruídos, suficientes para encher uma caixa de sapatos.
A destruição de provas foi autorizada pelo juiz Luiz Antonio Bonat, sucessor de Sérgio Moro na 13a Vara e, posteriormente, indicado desembargador do Tribunal Regional da 4a Região.
Os HDs tinham o sistema Drousy, do Setor de Operações Estruturados da Odebrecht, desde 2019 sob suspeita de manipulação da parte da Lava Jato.
Em seu último ato, o Ministro Ricardo Lewandowisk alertou para essa manipulação. A alegação do juiz Bonat foi a de que os HDs ocupavam muito espaço e que o sistema tinha sido transferido para outro espaço. Obviamente, perdeu as características originais pós-manipulação e eram fundamentais para identificar os autores da manipulação nos bancos de dados da Odebrecht.
Publicado originalmente no Jornal GGN.
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