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Paulistano Eduardo Srur assina exposição em Praia do Forte

Paulistano Eduardo Srur assina exposição em Praia do Forte

Por Luana Veiga

Reconhecido internacionalmente por suas intervenções urbanas que chamam atenção para questões ambientais e políticas, o artista paulistano Eduardo Srur expõe pela primeira vez na Bahia com a instalação “A Arte Salva”. A mostra, que integra a programação do Tamar Cultural, será aberta no dia 21 de setembro, no Centro de Visitantes de Praia do Forte, e vai até 22 de outubro. A entrada é gratuita. Nos dias 22 e 23 de setembro, o artista conduzirá oficinas abertas ao público que demonstram como é possível utilizar a arte sustentável para transformar realidades através da reciclagem de plástico, gerando novos produtos ao vivo.

Em conexão com a missão do Projeto Tamar de salvamento de tartarugas marinhas, a instalação de Srur utiliza, entre outros materiais, redes fantasma coletadas do mar, que representam hoje uma das maiores ameaças à vida das tartarugas marinhas no Brasil. Também integram a mostra boias salva-vidas originais de uma obra colaborativa realizada em Brasília, em 2011, quando dezenas de pessoas lançaram 360 unidades no espelho d’água em frente ao parlamento, propondo o resgate da consciência cívica e da percepção humana.

“A exposição se ampara no campo da arte para resgatar os valores da sociedade, a responsabilidade das instituições e o dever de cada pessoa. Penso que o papel da arte é resgatar a consciência do público para questões importantes”, comenta o artista.

Oficinas – Abertas ao público, as oficinas comandadas por Srur irão propor uma reflexão sobre a utilidade do plástico quando descartado de forma apropriada. Técnicas criativas de aproveitamento de plástico reciclado serão ensinadas aos participantes, que produzirão centenas de pequenos múltiplos de plástico reciclável em forma de pequenas boias de salvamento. Os novos objetos criados funcionarão como uma lembrança da experiência e da mostra.

A oficina consiste em ressignificar o plástico, que é um material descartado com muita facilidade. Penso que a arte deve promover uma experiência ampla e social com o público. As crianças, por exemplo, não podem crescer com a percepção de que é normal conviver com lixo nas praias. Qual paisagem que queremos deixar para elas?”, questiona Srur.

Publicado originalmente no Alô Bahia.

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