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Silvio Almeida aciona Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e pede apuração sobre mortes no Guarujá (SP)

Silvio Almeida aciona Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e pede apuração sobre mortes no Guarujá (SP)

Por Victor Nunes

Na manhã da última segunda-feira (31), o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, afirmou que acionou a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para acompanhar as mortes em decorrência da operação policial realizada no Guarujá, litoral de SP, após a morte do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Patrick Bastos Reis, de 30 anos.

“Eu pedi hoje de manhã para que o ouvidor nacional dos Direitos Humanos entre em contato com as autoridades para que nós possamos entender o que de fato aconteceu. Ou seja, foi cometido um crime bárbaro contra um trabalhador que precisa ser apurado, mas nós não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas”, afirmou o ministro durante evento no Centro de São Paulo, com entidades que atuam no acolhimento da população de rua.

“O Brasil precisa ser colocado dentro de uma régua. É preciso um limite para as coisas. Então eu acho que o limite para isso é respeito para os direitos humanos: seja para os agentes da segurança pública, seja da população dos territórios onde a polícia atua”.

Moradores do Guarujá relataram que os policiais, durante as operações, torturaram e mataram um homem e prometeram matar ao menos 60 pessoas em comunidades da cidade após o assassinato de Patrick.

O suspeito foi identificado como Erickson Davidson, conhecido como ‘Deivinho’. Ele se entregou no último domingo (30), após gravar um vídeo pedindo para que os agentes da Rota parassem com a onda de violência. Deivinho atuava como uma espécie de ‘atirador de elite’ para os traficantes da região e, no momento em que teria disparado contra Patrick, atuava como segurança de uma biqueira.

Publicado originalmente no DCM.

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