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A (IN) visibilidade da mulher como estratégia de manutenção da cultura do patriarcado

A (IN) visibilidade da mulher como estratégia de manutenção da cultura do patriarcado

A (IN) visibilidade da mulher como estratégia de manutenção da cultura do patriarcado e das desigualdades sociais, aparelhados pelo sistema capitalista

Este artigo pretende despontar para uma reflexão a partir de dados históricos, em relação ao caráter patriarcal da sociedade atrelado ao capitalismo, que silenciaram o protagonismo da mulher nas grandes transformações sociais, como ferramenta de prolongamento de dominação.

Os apontamentos lançados pretendem atrair o debate para a perspectiva da mulher que esteve à frente de trabalhos domésticos e provida de sentimentalidades, que em uma matriz vilipendiosa a consideram precária do discernimento inteligente.

Desde a criação da humanidade, a história da mulher é marcada pelo anonimato, preconceito e violência. Foi constituída a partir da costela de Adão, a causadora do pecado original, condenada à submissão e sofrimentos eternos. 

Deus disse à mulher: “Tornarei penosa a tua gravidez, e entre penas darás à luz teus filhos. Contudo sentirás atraída para o teu marido, mas este te dominará” ( Gênesis 3:16)

Num reforço da cultura de preconceito contra as mulheres, ela foi interpretada como sexo fraco que caiu na tentação e seduziu o homem, o que justifica sua submissão histórica.

A história das crenças religiosas é selada pela redução da mulher a uma situação inferior ao homem, criando sociedades patriarcais, onde as mulheres eram fadadas ao cumprimento de tarefas meramente domésticas, mantidas na discrição e anonimato, castas e virgens e àquelas que fugiam aos padrões tradicionais impostos pela Igreja e que teimavam nos pensamentos libertos de arestas eram chamadas de bruxas e submetidas ao açoite, afogadas e queimadas para que o fogo purificasse sua alma e servissem de exemplo às demais, que se refugiavam em seus medos e cada vez mais se vinculavam à invisibilidade.

Simone de Beauvoir analisa criticamente a situação de submissão partindo da gênese para a manutenção do estado de dependência da mulher, que sequer teve autonomia para o nascimento.

Nessa análise pode-se concluir que seguindo trechos do início da criação, a mulher deve ser mantida, em situação de invisibilidade absoluta, para que seja grata pela gentileza divina da ideia de moldá-la a partir de um pedaço do corpo masculino o que a submete e lhe faz perder sua independência e vontade devendo se tornar um Ser absolutamente alienado e desprovido de racionalidade.

“Todos os mitos da criação exprimem essa convicção preciosa do macho e, entre outras, a lenda de Gênese que, através do cristianismo, se perpetuou na civilização ocidental. Eva não foi criada ao mesmo tempo que o homem; não foi fabricada com uma substância diferente, nem como o mesmo barro que serviu para moldar Adão: ela foi tirada do flanco do primeiro macho. Seu nascimento não foi autônomo; Deus não resolveu espontaneamente cria-la com um fim em si e  para ser por ela adorado em paga; destinou-a ao homem. Foi para salvar Adão da solidão que ele lha deu, ela tem no esposo sua origem e seu fim; ela é seu complemento no modo do inessencial. E assim ela surge como uma presa privilegiada. É a natureza elevada à transparência da consciência, uma natureza naturalmente submissa. E é essa maravilhosa esperança que muitas vezes o homem pôs na mulher. Ele espera realizar-se como ser possuindo carnalmente um ser, ao mesmo tempo que consegue confirmar-se em sua liberdade através de uma liberdade dócil.”

 No lado oposto dessa civilização, estaria o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, segundo passagens bíblicas, como personagem principal na mercancia, na política, no desenvolvimento econômico. O provedor. Ângela Davis e outros autores clássicos tratam do tema como a dissociação-valor, pois aos homens estariam impregnadas a força e sapiência, numa lógica de “constrangimento da ordem social burguesa à sexualidade.”

Caminhando pela história, e nos socorrendo de pesquisas elaboradas pela Doutora Rosângela Angelin, militante feminista e doutoranda em Ciências Jurídicas na Universidade de Osnabrück – Alemanha (http://catarinas.info/a-caca-as-bruxas-uma-interpretacao-feminista/), nos deparamos com o período de “caça às bruxas” na Idade Média, quando da Instalação dos Tribunais da Inquisição. Com a ajuda

do Estado, a Igreja criou os tribunais do Santo Ofício, que perseguiam, acusavam, julgavam e condenavam àqueles que não praticavam o catolicismo. As mulheres eram o alvo principal dos Tribunais da Inquisição. Num recorte histórico do período, pode-se observar que os maiores crimes praticados pelas “bruxas” eram as reuniões coletivas que aconteciam como forma de aprendizado do ofício do emprego de plantas medicinais para a cura de doenças e epidemias que eram repassadas de umas para as outras e com isso, um natural reforço da convivência social.

O conhecimento, as relações sociais, o atendimento à população mais pobre, foram bases para acender as fogueiras da inquisição, já que a ordem patriarcal e do capital, mais uma vez estavam ameaçadas.

Os conhecimentos das práticas populares relativas à saúde e a difusão dessa sabedoria entre as mulheres as tornaram ameaçadoras para a classe dominante que se atrelando à Igreja, que também estava perdendo espaço para o antropocentrismo, resolveram eliminar toda forma de poder que não estivesse diretamente vinculado ao Estado, ao Capital, a Igreja e consequentemente ao patriarcado.

“No capitalismo, as diferenças são transformadas em desigualdades e, recorrentemente, utilizadas para justificar e naturalizá-las, sem questionar os seus fundamentos. A complexidade desse processo leva-nos a perceber que, na sociedade capitalista é impossível construir a plena igualdade entre sujeitos portadores de diferenças que deveriam ser apreendidas como componente da diversidade humana. Partimos da compreensão de que o patriarcado, o racismo e o capitalismo se relacionam de forma recíproca, ou, nos termos cunhados por Saffi oti (2004), patriarcado-racismo-capitalismo formam um “novelo” que permite certa mobilidade entre estas formas de dominação, porém nenhum destes pode prescindir dos demais.” ( https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cemarx/article/view/2946-Leonardo Nogueira Alves)

Nessa toada de invisibilidade e eliminação, as mulheres foram protagonizando as transformações sociais operadas na história da humanidade, pagando com suas vidas e resistindo a cada investida do Capital e do sistema patriarcal.

Em uma abordagem histórica das mulheres no Brasil Colonial, os autores Débora Antonia Del Guerra, Jorge Luiz Souto Maior, Leila Giovana Izidoro, Mariana Benevides da Costa, Paulo Fernando Nogueira Cunha e Sarah R. Vieira, estruturam o papel desempenhado pelas mulheres sob a perspectiva da história de resistência feminina nas primeiras lutas contra a exploração do trabalho humano, contra “as opressões, sobretudo de raça e gênero”

“E como não poderia deixar de ser, ao longo das referidas etapas, e, inclusive, como decorrência do mesmo modelo econômico implantado, o atuar feminino não se mostrou compassado, variando de acordo com a etnia e com o estrato social da mulher. Às brancas, ver-se-á adiante, cabia, de regra, uma vida impoluta, fora dos espaços sociais, sob as referências marianas preconizadas pela Igreja Católica. Negras e índias, reificadas, prestavam-se à satisfação dos anseios econômicos e sensuais do dominador” ( Mulheres em Luta. A outra metade da história do Direito do Trabalho – Organizadores Jorge Luiz Souto Maior e Regina Stela Corrêa Vieira – “A História das Mulheres no Brasil Colonial – pag. 13/28)

Percebe-se uma retroalimentação conceitual emergido no período da gênese em que a mulher criada a partir da costela de um macho é condenada pela divindade ao sofrimento e à satisfação dos desejos do marido. Nessa repetição axiológica, a divisão em castas e raças se impõe de maneira a tornar a mulher cada vez mais afastada das conjecturas sociais, incrementando um sistema patriarcal totalmente comandado pelo capitalismo como aparato repressivo.

O período de “caças às bruxas” também é reproduzido, no período do Brasil Colônia, numa formatação de invisibilidade e emudecimento da mulher que ousa levantar a voz contra a cultura de domínio masculino. A mulher negra, escravizada é recolhida nas senzalas no período noturno e nos períodos diurnos trancafiada nas casas grandes para a realização dos afazeres domésticos enquanto a mulher branca se submete à dependência do pai e posteriormente do marido. Àquelas que ousaram levantar suas vozes contra as imposições patriarcais, chegaram a ser colocadas em manicômios e internatos.

Neste contexto histórico não se pode deixar de abordar a situação das mulheres indígenas, que apesar de terem participado do processo de construção do Brasil, permaneceram no anonimato com parcas fontes de pesquisa até a chegada dos colonizadores, que durante o processo de colonização as exploravam sexualmente  e submetiam-nas à condição de escravas.

São mulheres de todas as etnias que permaneceram no obscurantismo, mas que tiveram participação fundamental na dinâmica construtiva histórica da sociedade e que às suas maneiras e com as ferramentas que lhes eram destinadas à época e mesmo com todo aparato repressivo, não deixaram de rebelar-se contra a imposição e o domínio.

Já na primeira república, mulheres se encorparam e passaram a reivindicar voz e espaços trazendo à tona a questão da igualdade, mesmo diante de uma sociedade que apregoava a inferioridade da mulher que necessitava da proteção paternalista na contribuição da propagação da mulher como “ sexo frágil”.

Neste período algumas se inseriram no mercado de trabalho, principalmente nas indústrias e passaram a ser Chefes de Família, situação que lhes rendeu uma participação mais ativa nas questões sociais, em especial na influência sobre outras mulheres, luta pela participação política e ainda por melhores qualificações.

As mulheres deram os primeiros passos em relação à apropriação de toda a sua essência, saindo da situação de alienação a que eram submetidas e que Marx define como limitação de sua atenção à esfera da mera utilidade.

“Os sentidos verdadeiramente humanos são caracterizados pela mais alta complexidade. A posse dos olhos não é suficiente para captar a beleza visual. Para isso, é preciso ter o sentido da beleza. Os sentidos humanos estão entrelaçados não só entre si, mas também cada um deles com todas as demais capacidades humanas, incluindo, é claro, a capacidade de raciocinar. São essas interconexões que tornam possível o sentido da beleza. “ O homem se própria de toda a sua essência de uma maneira total, portanto como um homem total” ( 106 [108 modif.]). Separar os sentidos – “imediatamente em sua práxis, os sentidos se tornaram teoréticos” [109] – do raciocínio a fim de subordinar aqueles a este é, por conseguinte, um procedimento artificial e arbitrário. É por isso que a representação idealista dos sentidos tem de ser rejeitada. Contudo, a tarefa de “ emancipar todas as qualidades e sentidos humanos” está longe de ser cumprida pela apreensão correta das inter-relações complexas entre as capacidades humanas. O problema, segundo Marx, é que, por causa da alienação, o ser humano não se apropria de “toda a sua essência como um homem total”, mas limita sua atenção à esfera da mera utilidade. Isso traz consigo um empobrecimento extremo dos sentidos humanos.”

Ao estarem confinadas em suas casas e sem a participação da vida em sociedade e sem autorização para sequer tratarem de questões dentro das igrejas, a mulher foi retirada de sua condição humana, embora por dentro palpitasse todas as veias humanitárias de um ser em vida que pulsa e que possui desejos e anseios. E tudo em uma armação absolutamente meticulosa para que não houvesse a substituição do poder patriarcal, absolutamente dominado pelo Capital.

Com a revolução industrial, o êxodo rural e ocupação das cidades, há consequentes mudanças sociais e a mulher sai de casa para ajudar os seus maridos no mercado de trabalho, com salários muito inferiores  e sem que lhes seja aliviada a carga do trabalho doméstico e os cuidados com a casa, o marido e os filhos, reforçando a desigualdade.

Começam a surgir movimentos organizados de mulheres que buscavam a equivalência dos sexos, numa política de respeito às diferenças e de igualdade de direitos, tendo como primeiras ondas o direito ao voto, o direito à propriedade, a reforma do casamento e a liberdade sexual.

E mesmo com os movimentos em direção ao mercado de trabalho, permaneceram, em situação de submissão ativa em relação às Classes Dominantes patriarcais, pois seus salários eram mais baixos e as jornadas de trabalha exaustivas, situação que as levou para a linha de frente nas reivindicações e organizações de resistência nas fábricas e locais de trabalho, situação que coincidiu com a participação feminina na política institucional, na República Velha e a luta pela garantia do direito ao voto.

“A mulher brasileira conquistou, formalmente, o direito de ser eleitora e elegível com a aprovação do Código Eleitoral de 1932. É certo que no art. 70 da Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891, não havia proibição expressa do voto feminino, mas, para o exercício desse direito, foi preciso a a forte atuação das mulheres.

Dentro do recorte histórico da Primeira república, destacam-se alguns movimentos e figuras femininas responsáveis pela luta para a participação das mulheres nas eleições. Ressalta-se, no entanto, a existência de tantas outras mulheres responsáveis pelo sufrágio feminino que permanecem, até hoje, no anonimato.”

Começam a surgir movimentos organizados de mulheres que buscavam a equivalência dos sexos, numa política de respeito às diferenças e de igualdade de direitos, tendo como primeiras ondas o direito ao voto, o direito à propriedade, a reforma do casamento e a liberdade sexual.

Passando para a Era Vargas, observa-se uma efervescência social, e nos depararemos no tema relativo à “revolta” feminina com as condições de trabalho e vida  que eram submetidas, havendo um verdadeiro rebuliço social quanto à participação feminina nas reivindicações de classe.

Foi nessa época em que surgiu a primeira greve no Brasil, em 1917, que teve início em uma Fábrica Têxtil em São Paulo, durando 30 dias, liderada por mulheres, que havia como pauta aumento de salários, redução de jornadas exaustivas, havendo com o tempo agregação de pautas mais extensivas àquelas relacionadas aos contratos de trabalho, como por exemplo a libertação dos presos que participaram dos movimentos. Foi a primeira greve geral do país.

Vale um recorte histórico para mencionar que em fevereiro do mesmo ano, antes da Greve geral no Brasil, mulheres que trabalhavam na indústria têxtil iniciaram protestos e parada laborativa, na revolução Russa. Essa concatenação de movimentos demonstrou que o Brasil estava em conexão com outras partes do mundo.

Um retrocesso nos movimentos feministas e na liberdade da mulher aconteceu após a segunda guerra mundial e imagens fortes de mulheres que ficavam em casa cuidando dos filhos e que recebiam seus maridos, retornando da grande guerra, passaram a ser espalhadas, com o intuito de retirá-las do mercado de trabalho para que os homens pudessem ocupá-lo.

Os retrocessos em relação à mulher são apontados criativamente em várias eras, sempre que elas despontavam por uma brecha de participação ativa na sociedade que deve ser igualitária.

Foram movimentos, ora sutis, ora às escâncaras, que estacionavam e insistiam em reduzir a mulher á situação de desigualdade, deixando-as permanentemente no anonimato.

Talvez pareça a grande teoria da conspiração, mas são fatos históricos e que remetem à atualidade da mulher contemporânea, que mesmo com tanta luta continua sofrendo preconceitos que há algum tempo, ainda permaneciam dentro dos armários interiores, mas que de uma para outra arrombaram as portas e saíram pelo mundo gritando e chutando a  desigualdade, sem qualquer pudor.

As declarações conservadoras e que retrocedem a história da busca e conquista de liberdade e igualdade da mulher na sociedade, colocando-as em situação de inferioridade, partem de  grandes autoridades que parecem ter a intenção de afrontar, subjugar e violentar todo o progresso já conquistado, mas que muito ainda precisa avançar.

Quando nos referimos aos movimentos feministas a sensação que vem é que estamos despertando para algo novo.

Em verdade o feminismo é vivenciado por mulheres de algumas sociedades, muitos séculos antes de Cristo e nada mais é do que segundo conceito desde 1895″ a crença de que homens e mulheres deveriam ter direitos e oportunidades iguais” e “a atividade organizada em apoio aos direitos e interesses das mulheres”.

Essa invisibilidade feminina é o reforço cada vez mais potente de que a verdadeira igualdade ainda é parca e que os interesses na modificação da realidade que permeia o universo feminista ainda está longe do alcance, porém sem impossibilidade de se atrelar.

A reflexão que se busca no presente artigo, que vem acompanhado de história, filosofia e sociologia, é a busca para que homens e mulheres comprometidos com o dever social de uma sociedade democrática possam a partir dos modelos de articulações empunhadas pelas mulheres ao longo da história, vivenciar as lutas em conjunto não se dissociando das questões que revelam a subjugação ao Poder do Capitalismo que têm a cada dia se manifestado fortemente em cada esfera de questões não só relacionadas ao feminismo, mas em todas que atingem as minorias e desequilibram as relações sociais, concentrando o poder e riqueza nas mãos de uma parcela mínima da sociedade.

“Nenhum homem consentiria em ser uma mulher, mas todos desejam que haja mulheres. “Agradecemos a Deus por ter criado a mulher”. A natureza é boa demais, pois deu a mulher aos homens”. Nessas frases, e em outras análogas, o homem afirma uma vez mais com arrogante ingenuidade que sua presença neste mundo é um fato inelutável e um direito, enquanto a da mulher é um simples acidente: um bem-aventurado acidente. Aparecendo como o Outro, a mulher aparece ao mesmo tempo como uma plenitude de ser em oposição a essa existência cujo vazio o homem sente em si; o Outro sendo posto como objeto aos olhos do sujeito, é posto como em si, logo como ser. Na mulher encarna-se positivamente a falta que o existente traz no coração, e é procurando alcançar-se através dela que o homem espera realizar-se.”


Referências bibliográficas

01 Gênesis 3:16

02 Rosângela Angelin, militante feminista e doutoranda em Ciências Jurídicas na Universidade de Osnabrück – Alemanha (http://catarinas.info/a-caca-as-bruxas-uma-interpretacao-feminista/);

03 Leonardo Nogueira Alves (https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cemarx/article/view/2946);

04 Mulheres em Luta. A outra metade da história do Direito do Trabalho – Organizadores Jorge Luiz Souto Maior e Regina Stela Corrêa Vieira – “A História das Mulheres no Brasil Colonial – pag. 13/28;

05 Mulheres em Luta. A outra metade da história do Direito do Trabalho – Organizadores Jorge Luiz Souto Maior e Regina Stela Corrêa Vieira – “Mulheres na Luta: Primeira República – Pag. 29/43 – Laura Nazaré de Carvalho; Gustavo Seferian Scheffer Machado; Giovana Labigalini Martins; Luana Duarte Raposo; Victor Emanuel Bertoldo Teixeira);

06 A Teoria da Alienação em Marx – István Mészáros – Editora BoiTempo – Pag. 185;

07 O Segundo Sexo – Volume I – Fatos e Mitos – Simone de Beauvoir – Pag. 201.

Artigo originalmente publicado na obra coletiva da ABRAT – “Feminismo, Pluralismo e Democracia” – Editora LTr – 2018

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