A trajetória do/da criminalista inicia num ponto qualquer da infância, num período que vai dos 6 aos 12 anos, mais ou menos, quando acontece uma situação de injustiça, uma violência, uma agressão, um ataque ao direito de alguém.
Geralmente, em função dessa vivência, quando chega o momento de fazer a escolha profissional, a pessoa opta pela Faculdade de Direito no vestibular, mesmo sem perceber, com clareza, os motivos da opção. Defender as pessoas é o que mobiliza aquele estudante, projeto de profissional da advocacia.
Pois bem, com o canudo da formatura na mão, logo vem o exame de Ordem, a carteirinha vermelha e o tão esperado momento de exercer a profissão.
E agora?
Como iniciar na advocacia criminal? Como atingir aquele patamar mínimo de conhecimento técnico e segurança pessoal para o exercício de tão difícil profissão? E a organização da carreira? É possível escolher o caminho a seguir? E a gestão do escritório? Ter ou não ter sócio? É possível/necessário fazer planejamento estratégico na advocacia? E a relação com o cliente e seus familiares? Como estabelecer o primeiro contato, fazer a cobrança de honorários, assinar o contrato e a procuração? Quanto e como cobrar? E a construção do relacionamento com as forças que atuam no processo, é importante? Como fazer? Como encarar a defesa no inquérito? Como pensar a defesa no processo criminal? Como aprender tudo isso, se já passou o momento da graduação e as pós-graduações não possuem esse tipo de linha de ensino? A complexidade é tanta e os questionamentos aumentam na medida em que o tempo passa, ou seja, muitas perguntas e respostas quase inexistentes.
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