Por Eduardo Barreto
Nos quatro cenários de primeiro turno, Marcelo Freixo (PSD) e Cláudio Castro (PL) estão em empate técnico
O pré-candidato do PSB ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, só derrotaria o atual governador, Cláudio Castro, do PL, com o apoio de Lula. Os dados constam de uma pesquisa da Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e publicada nesta terça-feira (22/3). Nos quatro cenários de primeiro turno, Freixo e Castro estão empatados tecnicamente.
Questionados em quem votariam se os candidatos a aliados fossem Jair Bolsonaro ou Lula, 41% responderam que em Freixo, se ele for apoiado por Lula, ante 36% em Castro, se este for endossado por Bolsonaro. Outros 18% disseram que votariam branco ou nulo, ou não pretendem votar. Indecisos somaram 5%.
O levantamento também aferiu como o apoio de Bolsonaro ou Lula afetaria a intenção de voto para o segundo turno. No cenário sem apoio, Castro seria eleito: o atual governador teria 34%; Freixo com 30%; 28% brancos, nulos ou não pretendem votar; e 9% indecisos. Com o apoio, o retrato muda: Freixo vai a 41%; Castro, 36%; brancos, nulos ou não pretendem votar, 18%; indecisos, 5%.
Para o primeiro turno, Castro aparece numericamente à frente de Freixo por quatro ou cinco pontos nos quatro cenários estimulados. Contudo, como a margem de erro é de 2,8, ambos estão tecnicamente empatados.
No primeiro cenário, Castro aparece com 21%; Freixo, com 17%; Rodrigo Neves (PDT), 9%; André Ceciliano (PT), 4%; Felipe Santa Cruz (PSD), 3%; Paulo Ganime (Novo), 1%; branco, nulo ou não pretendem votar, 34%; indecisos, 11%.
No segundo cenário, sem o petista André Ceciliano, Castro tem 22%, ante 18% de Freixo. Já no terceiro cenário, que aventa a corrida sem Ceciliano e o pedetista Rodrigo Neves, Castro tem 24%, ante 20% de Freixo. No quarto e último cenário, sem Ceciliano e Felipe Santa Cruz, do PSD, Castro tem 23%, enquanto Freixo tem 18%.
Os eleitores do Rio de Janeiro também foram questionados se mudariam seu voto se o candidato fosse apoiado por Bolsonaro; Lula; o pré-candidato do Podemos ao Planalto, Sergio Moro; ou o prefeito carioca, Eduardo Paes, do PSD. O melhor resultado foi obtido por Lula: 36% sim, ante 62% não. Em seguida vem Bolsonaro, com 32% sim e 64% não. Moro mudaria o voto para 23%, e não alteraria para 73%. Paes impactaria o voto de 22% dos entrevistados, e não mudaria para 74%.
O levantamento ouviu 1.200 pessoas de 15 a 18 de março. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.
Artigo publicado originalmente no Metrópoles.
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