Carol Proner diz que o Banco Central não se “comove” diante do “esforço do governo e de amplos setores do país em fazer girar a roda da economia”
Está muito correta a fala da Presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, destacando o esforço do governo e de amplos setores do país em fazer girar a roda da economia. Resultado: o combustível baixou, assim como o gás de cozinha. A inflação está controlada e já aparecem os primeiros sinais positivos nas políticas de produção de alimentos e na reindustrialização, com redução de impostos e efeitos positivos no emprego e na renda. O endividamento será enfrentado com o “Desenrola”, uma espécie de reparação às inconsequentes políticas de Guedes e Bolsonaro, e o Congresso, apesar dos pesares, tem confiado que o Brasil está no prumo.
Mas tudo isso não comove a diretoria do Banco Central que, agarrada a uma interpretação estrita de autonomia e em franco descompromisso com o esforço do país, insiste na manutenção de juros estratosféricos que, sim, merecem a definição de sabotagem.
Artigo publicado originalmente no Brasil 247.
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