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Nota da comissão de direitos humanos do SASP pela memória de Moïse Kabagambe

Nota da comissão de direitos humanos do SASP pela memória de Moïse Kabagambe

A Comissão de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP) repudia de forma veemente a morte de forma bárbara do imigrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24 anos, por um grupo de homens na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último dia 24 de janeiro, as cenas mostradas pelo O Globo são absolutamente chocantes. Também, presta sua solidariedade a seus familiares e amigos.

A barbárie há muito virou parte do cenário nacional, pouco ou nada mais incomoda, ou a indignação fica nas manchetes por alguns dias, a morte por espancamento de Moïse Mugenyi Kabagambe, e traz duas questões incomodas à sociedade: O desvalor à vida humana e a precarização do trabalho, sem direitos e sem leis que protejam os trabalhadores, especialmente os imigrantes de nações mais pobres e sendo eles negros e negras.

A banalização do mal nunca esteve tão presente como no momento, é perceptível que o Brasil virou a chave e o neofascismo graceja, a ausência do Estado é preenchida pelo crime organizado, milícias, pelas condições sub-humanas de trabalho e em muitos casos, análogas à escravidão.

A CDH do SASP exige que se apure, que se identifique os criminosos e quem os pagou pelo serviço sórdido, ao mesmo tempo é importante denunciar as condições precárias de empregos, a ausência de direitos trabalhistas e humanos.
O Brasil precisa de um novo Marco Civilizatório, para combater a indiferença que favorece a inércia do Estado, sem que investigue casos tão bárbaros como a morte de Moïse, para não cair no esquecimento, ou que se tenha investigações que não apuram devidamente os fatos e as provas se perdem

Justiça por Moïse!

Comissão de Direitos Humanos do SASP

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