Desde o pleito de 2018, 30% dos recursos do Fundo Eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas. E, a partir deste ano, a distribuição do dinheiro terá que respeitar a proporção de candidatos negros e brancos. Mas as medidas são suficientes?
Mulheres e negros são maioria na população brasileira, mas nos mandatos eletivos predominam homens brancos. Desde o pleito de 2018, 30% dos recursos do Fundo Eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas. E, a partir deste ano, a distribuição do dinheiro terá que respeitar a proporção de candidatos negros e brancos. No quinto episódio da série de O Assunto sobre as eleições municipais de 2020, Renata Lo Prete recebe as advogadas Roberta Eugênio e Gabriela Araújo para debater a subrepresentação de mulheres e negros no Executivo e no Legislativo.
Uma barreira que começa pela dificuldade de financiamento dessas candidaturas – justamente o ponto que as medidas procuram atacar. Mas elas funcionam? Como evitar que se prestem a fraudes? O que é prioritário fazer para que a representação política espelhe a composição da sociedade? Roberta, que prestou assessoria parlamentar à vereadora Marielle Franco, é pesquisadora associada do Instituto Alzira. Gabriela, integrante da comissão de direito eleitoral da OAB-SP, é uma das coordenadoras do observatório de candidaturas femininas da Ordem. A série terá dez episódios, lançados sempre aos sábados.
Publicado no G1.
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