Por Ana Flávia Gussen No país que mais mata negros e que se faz sobre uma estrutura racista e misógina, Ester Judite Rufino tornou-se a primeira mulher preta na direção do Instituto Brasileiro de Ciência Criminais. Filha de semianalfabetos, criada na periferia e ativista do movimento negro e direitos humanos, ela tornou-se bacharel em direito
LEIA MAISMoradora da zona leste de São Paulo, ativista pela Educafro, mãe, mulher negra, ex empregada doméstica. Ester Rufino cursou direito na Faculdade Zumbi dos Palmares, formou-se em 2014, e é a nova diretora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o IBCCRIM. Não só a importância de uma mulher negra ocupando um cargo de poder,
LEIA MAISPor Nathália Geraldo “A oportunidade venceu a meritocracia”. Ester Rufino crava a frase ao explicar para Universa o que representa ser a primeira mulher negra a ocupar a diretoria do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o IBCCRIM. O órgão foi criado em 1992, após o episódio do Massacre do Carandiru, em que 111 presos foram mortos em
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