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Coalizão Negra quer que MPF investigue Carrefour por morte de Beto Freitas

Coalizão Negra quer que MPF investigue Carrefour por morte de Beto Freitas

Por Mônica Bergamo

Entidade, que reúne 150 organizações do movimento negro, ingressou com representação nesta sexta

Coalizão Negra por Direitos ingressou nesta sexta (20) com uma representação contra o Carrefour e a empresa de segurança Vector no Ministério Público Federal e no Ministério Público do Rio Grande do Sul para que seja investigada a responsabilização das empresas na participação da morte de João Alberto Silveira Freitas.

Freitas, homem negro de 40 anos, foi espancado até a morte por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre na noite da última quinta (19).

A entidade reúne 150 organizações, coletivos e entidades do movimento negro e antirracista do Brasil todo.

“São muitos casos de violência contra corpos e vidas negras que ocorrem no interior de grandes lojas no Brasil. Este tipo de resposta reforça o racismo que está enraizado na sociedade brasileira e permite que pessoas negras sejam mortas a todo tempo”, diz o documento.

“Solicitamos com urgência que providências sejam tomadas para que haja responsabilização efetiva não somente daqueles que praticaram os atos de violência e homicídio contra o Sr. João Alberto Silveira de Freitas, mas também a responsabilização por racismo, omissão e conivência das empresas Carrefour e Vector Segurança Patrimonial que perpetuam uma ação de violência contra a população negra brasileira”, segue o texto.

Artigo publicado originalmente na Folha de S.Paulo.

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