Por Gustavo Conde
Neste último sábado, dia 26 de junho, Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, tive a honra e a felicidade de conduzir uma live com 4 nomes de alta relevância para o debate público brasileiro: Carlos Ayres Britto, José Miguel Wisnik, Joel Luiz Costa e Eugênia Augusta Gonzaga.
O debate foi excelente e cada um dos convidados deu sua contribuição para que o tema fosse enfrentado com a gravidade e a dimensão que merece, bem como a necessidade de uma reinterpretação da Lei da Anistia.
Durante os trabalhos houve, no entanto, um grave desconforto por parte de um dos convidados em função da maneira como o apresentei. O advogado Joel Luiz Costa sentiu-se desrespeitado pelo trecho citado de sua biografia não apresentar detalhamento acadêmico como nas demais apresentações [o vídeo é público e pode ser visto em nos canais do Prerrogativas, TVT, Canal do Conde e demais parceiros].
Sobre isso, quero pedir sinceras desculpas ao nobre advogado e reconhecer publicamente que o resultado de tal conjunto de referências foi realmente péssimo e escancarou aquilo que chamamos de racismo estrutural: um racismo que está dentro de todos nós – e que brota espontaneamente à revelia de nossos desejos como sói acontecer no bojo das práticas discursivas – e que deve ser combatido todos os dias com volume e força.
Sou humano, erro. E pelo erro, peço desculpas.
Publicado originalmente no Blog do Conde.
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