Matéria analisou todas as informações disponíveis sobre as 195 “mortes por intervenção de agentes do Estado” ocorridas em julho de 2019
A reportagem “Como morre um inocente no Rio de Janeiro” foi a vencedora do 37º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo – promovido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), com a colaboração da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e da Ordem dos Advogados do Brasil RS (OAB/RS).
A reportagem do jornalista Rafael Soares analisou durante três meses todas as informações disponíveis sobre as 195 “mortes por intervenção de agentes do Estado” ocorridas em julho de 2019 — o mês mais letal do ano mais letal da polícia mais letal do Brasil em mais de duas décadas. Seis meses depois, nenhum policial foi denunciado à Justiça. O texto também foi vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados.
“Através da Lei de Acesso a Informação (LAI), consegui acesso a todos os dados dos registros de ocorrência de homicídios decorrentes de intervenção policial no Rio. A partir daí, fui checar como estavam as investigações de cada um deles e se havia indícios de execução ou de erro – explica Rafael Soares.
O Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo foi criado em 1984. Desde então, a cada edição anual e de forma ininterrupta, ele estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas sociedades da América do Sul.
Publicado originalmente na Revista Época.
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