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Mandetta mandou lavar a mão e Bolsonaro achou que tinha que ‘lavar as mãos’, diz advogado

Mandetta mandou lavar a mão e Bolsonaro achou que tinha que ‘lavar as mãos’, diz advogado

Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, critica postura do presidente na crise do coronavírus

Em crítica à maneira que Jair Bolsonaro tem tratado a crise do coronavírus no Brasil e, mais especificamente, ao pronunciamento de terça-feira (24), o advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, vê falta de comprometimento na postura do presidente.

A dificuldade que o Bolsonaro tem com a língua portuguesa chegou a um patamar preocupante. O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) orientou o presidente a lavar a mão, mas ele entendeu, diante da grave pandemia que nos acomete, que deveria ‘lavar as mãos’, colocando todo o país em uma situação ainda mais delicada”, diz Carvalho, que também é sócio-fundador da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) e membro do sindicato dos advogados de São Paulo.

“Tristes dias”, conclui.

Texto publicado originalmente na Folha de S. Paulo.

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