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O mundo precisa de mais lideranças e movimentos como o Presidente Lula e o MST, e não de guerra, para zelar pela vida no combate a fome!

O mundo precisa de mais lideranças e movimentos como o Presidente Lula e o MST, e não de guerra, para zelar pela vida no combate a fome!

Por Cleiton Leite Coutinho

A edição do ano de 2021, “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo (The State of Food Security and Nutrition in the World – disponível em inglês)”, apontou que ainda em 2021, um relatório de várias agências estimavam que cerca de um décimo da população global – até 811 milhões de pessoas – enfrentaram a fome no ano de 2020.

Seria essa a primeira avaliação global de tal natureza, considerado o período da pandemia.

Esse relatório foi publicado em conjunto pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

É estarrecedor que as edições anteriores já haviam chamado a atenção do planeta no sentido que a segurança alimentar de milhares de pessoas, enfatizando crianças estavam comprometida.

Na contramão da política de segurança alimentar implementada nos governos Lula (PT), com continuidade no governo Dilma (PT), exemplo para o mundo e com forte marca de solidariedade a países como a África, que segundo o próprio relatório global aponta, que quase 282 milhões de africanos passam fome, vimos o mundo cair em retrocesso na pauta da segurança alimentar nos últimos anos.

Mesmo diante de um quadro avassalador de fome no mundo, o que assistimos estarrecidos é o gasto bélico de cifras incontáveis até aqui, por grandes potências mundiais, na Guerra travada pela Rússia x Ucrânia, com evidente interesse e intervenção sorrateira dos Estados Unidos.

Conforme a última atualização do Ministério da Saúde da Ucrânia, segundo matéria publicada no portal UOL,198 pessoas já foram mortas desde o início da ofensiva russa, entre elas três crianças. Já os feridos seriam cerca de 1.115, sendo que o comunicado não seria claro ainda se estamos a tratar apenas de civis ou também de militares.

Fato é que os governantes em grande parte não aprenderam o que disse o ex Presidente Lula, quando convidado a ajudar na guerra patrocinada pelos Estados Unidos contra o Iraque, pelo então Presidente Bush, quando respondeu ao mesmo: “minha guerra é contra fome, não contra o Iraque”.

A guerra do mundo precisa ser contra a fome!

Não podemos assistir imparciais ou tomando lado de quem quer que seja e independente das razões, as pessoas serem mortas, suas casas serem destruídas e recursos que deveriam ser empenhados no combate a fome e a miséria global ou investido em saúde, educação, mobilidade urbana e outras políticas fundamentais ao desenvolvimento de qualquer nação serem utilizados para patrocinar a morte de pessoas pela ganância ao poder, por Presidentes egocêntricos que jamais deveriam ter ocupado qualquer espaço desta dimensão.

A nossa guerra tem que ser contra a fome e os maus governantes, em razão de serem estes os responsáveis diretos pelo atraso e a miséria do mundo.

Nesse sentido o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), é exemplo a ser seguido, quando organiza cerca de 450 mil famílias, ajudando as mesmas a conquistarem à terra por meio da luta e organização dos trabalhadores rurais, ao mesmo tempo que se torna o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e protagonizando a consolidação da agricultura familiar como a principal referência organizada de produção de orgânicos no país, tirando o veneno de nossas mesas, constantemente, colocado pelo agronegócio na busca ambiciosa do lucro pelo lucro.

O que o mundo precisa mesmo é de exemplos assim, praticados pelo Presidente Lula e por movimentos como o MST e não de guerra.

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