Por Valdo Cruz
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem medidas “duras e pedagógicas” a policiais e parlamentares que tenham ajudado os bolsonaristas radicais a invadirem os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.
Segundo o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, essa punição “severa” é importante para sinalizar a simpatizantes da minoria radical de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que novos atos golpistas não serão tolerados.
“Não podemos ficar sob o domínio do medo, com um grupo de radicais e golpistas tentando paralisar o governo Lula”, disse o coordenador do grupo de advogados que apoiou a candidatura de Lula à Presidência da República.
O próprio presidente Lula, ao decretar a intervenção na segurança pública do Distrito Federal, disse que policiais que foram coniventes com os terroristas “não poderão ficar impunes”.
Ao blog, Marco Aurélio Carvalho destacou que já há indícios concretos de que policiais militares e até de forças de segurança do governo federal ajudaram os invasores nos ataques do último domingo (8).
“Precisa endurecer, temos de tratar golpistas e terroristas como golpistas e terroristas”, afirmou o jurista.
Ele afirmou ainda que os que “protegeram invasores precisam ser alvo de processo administrativo e afastados até a conclusão das investigações”. Caso contrário, diz o advogado, o governo vai ficar sempre sob o domínio do medo.
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